Torre de Azeviche

Rasputina chegava a porta e buscava entrar. Não sabia como funcionava, mas ela queria buscar conhecimento.

O clérigo chegava à entrada da torre, fazendo uma reverência. Elscud ficava à porta da torre, esperava ser notado ali por um clérigo.

A torre estava de portas abertas, como normalmente, assim que entram notam que o tom escuro das paredes externas fica mais claro nas paredes da parte interna. A torre é simples por dentro, pequena em área, detalhe compensado pelos três andares. No primeiro piso, há cadeiras e um altar pequeno para Nocturnal.

Eles encontram no primeiro piso, alguns caçadores de criaturas, nem todos eram clérigos de Nocturnal e esse é um ponto positivo da ordem, qualquer caçador de monstros tem abrigo nos templos da deusa da morte.
Os caçadores observam os dois e um deles, o mais velho se aproxima.

- Interessante, há muito não vejo clérigos de Meridia por aqui. Posso saber o motivo da visita?

— De fato, somos poucos nessa região. —

Dizia, sorrindo. Ao escutar a pergunta, dizia, num tom amistoso.

— Desde que comecei a minha aventura, não vi clérigos além de mim. É reconfortante estar aqui. —

Olhando pelas paredes da torre, Elscud torna a conversar com aquele que o abordou.

— Vim aqui procurando aumentar um pouco mais meu conhecimento, saberia de alguém aqui disposto a uma troca de ideias e com vasto conhecimento sobre o divino? Voltei de uma aventura e tive experiências interessantes, gostaria de debatê-las. —

Jason vendo as falas do clérigo ficava irritado e dizia

Eu não estou com tempo para estudos, se não se importa.

Ele mostra a marca para o mais velho que os abordou a marca que recebeu na montanha,

Todos nós temos essa marca, desculpe a rudeza, mas diferente do clérigo ali, não estou com tempo para rodeios

Elscud fala de modo mais prolixo e percebe que o clerigo de Nocturnal apesar de entender e se mostra amistoso, mais parecia um caçador do que um clerigo propriamente dito, trajava uma armadura de couro com metal e com diversos coletes e bolsos com frascos e pequenos artefatos.

- Meu jovem, conhecimento é sempre bem vindo e tenho interesse em discutir sua novas descobertas de fé.

Então Jason interrompe a conversa sendo mais direto. O clérigo então segura o pulso de Jason, olhando intrigado aquela marca e então suspira.

- De fato, essa é uma marca de maldição incomum. Há conexão divina nisso, não há dúvida, as palavras usadas para invocar essa maldição não são de nossa língua, logo não acredito que um mago vá conseguir desfazer.

- O que foi que vocês encontraram? Essa marca me parece estranhamento familiar.

Todos percebem agora que esses clérigos não são um tipo comum de clérigos. Talvez a palavra 'clérigo' nem seja a melhor forma de se referir a um seguidor de Nocturnal. Diferente dos outros clerigos, estes recebem treinamento para caçar monstros, em especial mortos vivos, e mais parecem um esquadrão de elite do que clérigos.

- A propósito, meu nome é Orin.

— Meu nome é Elscud, prazer. Essa maldição foi jogada em nosso grupo, por uma bruxa, ou algo assim, enquanto estávamos numa aventura. O único sem essa marca sou eu e durante todo o tempo que estávamos lá, senti uma energia muito maligna vindo dali, da voz que escutamos. —

O clérigo, olhava para Orin.

— Lá tinha um cetro, como numa espécie de altar, guardado por um guerreiro orc amaldiçoado. Após a batalha, essa voz sinistra falava em nossas cabeças e essa marca apareceu neles. —

Elscud dizia mais pessoalmente para o clérigo de Nocturnal.

— Como bem sabemos, nossas divindades não são malignas, completamente diferente da atmosfera que senti lá. A bruxa disse a mim que meu conhecimento sobre o divino é raso. Orin, você pode nos ajudar? —

Jason deixa ele observar a marca e em seguida acrescenta.

Então, do que se trata? Onde viu isso? Há uma maneira de quebrar a maldição? E o q essa maldição fará conosco?

- O que são as divindades? Ninguém sabe de verdade. Mesmo para clérigos é uma pergunta difícil de responder, e após centenas de anos de pesquisa, os mais cultos dos sacerdotes não chegaram a uma conclusão.

- Só posso lhe dizer o que eu mesmo aprendi ao longo de muito tempo Elscud: nossas divindades são entidades que existem a muito tempo, provavelmente foram geradas junto com os primeiros planos de existência.

- Cada divindade tem um plano de existência ao qual reina absoluto, e um plano não se confronta com outro. Por algum acaso ou destino, nosso plano de existência, ou 'mundo mortal' ao qual pertencemos, é um ponto em que o poder das divindades fluiu atravessando o manto das dimensões/planos. Aqui as entidades conseguem agir, mas de forma limitada, é por isso que clérigos existem, nós somos conduítes de poderes divinos. As entidades nos escolhem e nos emprestam uma fatia infinitesimal de sua graça para que possamos agir em seu nome. Tudo que um clérigo faz é canalizar um fio de poder vindo do plano de seu deus e assim fazer os milagres. Diz Orin para Elscud, explicando um pouco mais sobre divindades e planos.

Então Orin enquanto segura o pulso de Jason, balbucia uma prece, fazendo um milagre e de súbito sofre um espasmo, largando o pulso de Jason e dando um passo para trás assustado.

- Isso é...inacreditável.

- Essa marca não é uma maldição comum, é algo mais complexo, tanto quanto um milagre. Uma das palavras usadas na marca foi 'Loucura' e a outra foi 'Destino', o mais provável é que a marca sirva de algema para forçá-los a um destino, e cada vez que tentarem fugir disso perderão um pouco da sanidade, até que não sobre nada.

- Essa marca não foi gravada por um mortal, seja lá o que for, isso tem o poder de um milagre. Talvez vocês tenham esbarrado em algo maior, com alguma criatura vinda outro plano, um plano diferente dos conhecidos... não posso falar muita coisa, não sou o tipo de clérigo que devora livros, minha função é destruir mortos vivos.

- Recomendo que procure um sumo sacerdote Elscud, eles devem ter estudos para ajudá-lo a encontrar o que procuram.

- Então talvez, essa marca possa ter sido criada por uma entidade mais antiga que as conhecidas. Talvez até mais poderosa e possivelmente esquecida. Falou Rasputina.

- Por mais que ele não aprecie o aprendizado eu aprecio. Gostaria se possível de ter acesso a livros de vocês para estudo próprio. Falou Rasputina que não concordava muito com algumas coisas ditas pelo clérigo.

- Fique a vontade, mas não acho que vai encontrar achar muita coisa interessante.

Há uma pequena biblioteca na torre, mas a maioria dos livros são manuais de caça, livros escritos por outros caçadores de mortos vivos e clérigos de Nocturnal. Ou seja, Rasputina encontra alguns bestiários, livros do tipo 'Manual de Caça de Vampiros', 'Emboscar Diabretes', 'Criaturas da Noite: Portais', 'Caçando Elementais' etc.

Como já foi dito, os clérigos de Nocturnal agem mais como caçadores de monstros do que como eruditos. Livros com informações sobre magia, fé, e conhecimentos muito acadêmicos não serão encontrados aqui.

- Como já disse para o clérigo, esse tipo de informação vocês devem encontrar com sumo sacerdotes, com um clérigo de Meridia no grupo, chegar até o Jardim Dourado (equivalente a uma catedral para clérigos de Meridia) não deve ser problema, ou a Casa da Lei (equivalente a uma catedral para clérigos de Clavicus).

- Tem uma outra opção, se tiverem um mago no grupo podem tentar o acesso à biblioteca arcana, na Academia Mística. Bom, essas são as opções que conheço. Dizia Orin, voltando a fazer o que estava fazendo.

Jason então entendendo a situação, agradece ao clérigo ali dizendo.

Muito obrigado, o senhor foi de grande ajuda, destino não é? Começo a entender essa coisa...

Ele pensava alto, então voltava para clérigo e a feiticeira.

Podemos visitar o sumo sacerdote do seu templo ou a biblioteca de magia.

Qual seria o mais perto no momento?

*Informação que Elscud sabe:

O Jardim Dourado, 'catedral' de Meridia fica a leste de Aurora, em uma outra porção de terra do continente, é necessário pegar um barco para atravessar o mar e chegar do outro lado.

A biblioteca fica na Academia Mística, um colégio de magia que aceita magos de todas as raças e de qualquer origem. É um ponto neutro, funciona como uma pequena cidade estado, com autonomia em relação aos reinos.
O colégio fica ao sudeste, também seria necessário pegar um barco para atravessar uma porção de mar.

O colégio de magia fica mais próximo, mais ou menos uma semana de viagem a menos, porém sem um mago no grupo, não era garantia que conseguiriam entrar na cidade.
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Do lado de fora da torre, Darius, o conselheiro de guerra (o mesmo que deu a missão do Forte para Jason) o estava esperando.

Elscud agradece a Orinn, o reverenciando.

— Chegar ao Jardim Dourado não é difícil, mas é distante. —

Ele se vira para uma direção.

— O Jardim fica para lá, aonde o sol nasce. Vamos precisar de um barco para chegar lá. O colégio de magia fica na outra porção do continente, também precisaremos de um barco, mesmo que seja mais próximo. —

O clérigo diz.

— O colégio de magia fica a uma semana de distância, porém sem um mago, não garanto nossa entrada, pode ser uma viagem perdida. O jardim é um local conhecido para mim, meus superiores são de lá. —

Já rumando em direção a porta, ele continua.

— Recomendo o Jardim, já que não temos um mago e eu já conheço o local. —

Elscud se vira para Orinn.

— Obrigado por tudo, não esquecerei seu nome. Que nossas deusas o abençoem. —

Jason analisando a situação enquanto saia da torre encontra Darius.

Ahh

Estava esperando por vc Darius

- Vim parabenizá-lo, e como combinado, agora se tornou o Lorde da Montanha. O antigo forte, a montanha e uma boa porção de terra ao seu redor estão em sua posse agora.

- Os soldados que mandei para acompanhá-los me passaram um relatório e, como eu esperava, o forte está abandonado a muito tempo, vai ter trabalho para reativá-lo.

Reativar o forte significa trocar os móveis, reconstruir cômodos, restaurar portões e parte da muralha que estavam danificados. Isso não só levaria tempo, como também dinheiro.
Uma pessoa normal precisaria de muito dinheiro para essa tarefa, mas Jason já é nobre (classe social 1), ou seja, tem uma dúzia de empregados e um rendimento de seu Blacksmith. Isso significa que ele pode colocar seus funcionários/serviçais para trabalhar na reativação do forte, e usar o rendimento do blacksmith para cobrir os custos, sem precisar gastar o dinheiro que conseguiu na aventura. Mas, logicamente, é uma tarefa que vai demorar tempo, alguns meses no mínimo.

- Vocês livraram a maldição da montanha, então logo a estrada vai se encher de caravanas, e nossos soldados podem voltar a fazer a ronda. Seu forte vai ficar seguro enquanto isso.

- É um começo, mas reconstruir a ordem de cavaleiros vai precisar de pessoas. Já sabe como vai fazer? Perguntou.
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Podem postar fazendo o que tiverem que fazer aqui na cidade, comprar itens, resolver algum RP etc.

Quem já tiver feito tudo que queria, só postar aqui: https://daemonrpg.forumeiros.com/t343-estrada-para-a-costa-leste#5817

Já sei sim,

Jason manda seus servos ajudarem na reconstrução, enquanto isso iria atrás do fim da sua maldição.

Vou viajar exatamente com esse intento, se puder me mostrar a marca com a minha autoridade sobre o local, eu agradeceria mais.

Seja anel ou papel com título

- Aqui está. Seu brasão estampado na muralha do forte deve fazer o resto.

- Boa viagem, e boa sorte na sua jornada. Aurora precisa dos cavaleiros, essa nova geração não vai nos levar a lugar nenhum. Dizia Darius entregando a carta assinada pelo rei.

Jason pegando e agradecendo o brasão, ele parte dali, estava na hora de uma grande viagem.

https://daemonrpg.forumeiros.com/t343-estrada-para-a-costa-leste#5817

Rasputina pegava os livros 'Manual de Caça de Vampiros', 'Criaturas da Noite: Portais' e algum mais voltado para magia negra em rituais de invocação caso tivessem. Ela estudava durante o tempo que podia e depois ia se juntar ao grupo.

Rasputina lê os livros, mas os outros já se arrumavam para seguir viagem, se tivesse mais tempo conseguiria absorver mais conteúdo. E como estudar é diferente de ler, ela só consegue aprender alguns tópicos mais relevantes no pouco tempo que tinha, graças a sua alta inteligência.

Como não podia levar os livros na viagem, tem que se dar por satisfeita com o que conseguiu pescar:
Conhecimento+10 em Vampiros e +5 em Extraplanar (equivalente a arkanum)

OFF: Teve uma semana sem post, agora tenho que adiantar pra n prender os outros. Mas recomendo que nas próximas cidades você procure logo essas coisas, é o que seu personagem vai ter pra explorar.