Entrada do Forte

Passando pela ponte de pedra eles chegam no portão: como em uma visão do passado, todos conseguem visualizar o antigo portão da entrada, grande e de madeira maciça, reforçado com pinos e barras de metal.

Hoje em dia está destruído, metade se encontra caído no chão com marcas de aríete, a outra parte pendurada perigosamente por pinos enferrujados que impedem que caia da parede.

O sol ainda está aparente, fim de tarde mas logo deve começar a se pôr. Uma neblina toma conta do local, é quase impossível enxergar o que tem além dos portões destruídos, e agora eles percebem que também mal conseguem enxergar o fim da ponte pela qual vieram.

Antes de passar pelos portões, eles percebem mais marcas de invasão: acima do portão há uma tora de madeira com espinhos de metal, e embaixo dela um esqueleto humano preso.

Jason reconhece aquilo como uma forma de defesa de fortalezas, na prática, os troncos eram arremessados de cima para esmagar os invasores que se aproximavam demais do portão. Provavelmente o soldado que estava encarregado de jogar essa tora de madeira, tomou uma flechada certeira, se desequilibrou e acabou caindo, consequentemente derrubando a tora em cima de si mesmo. Hoje, a tora está muito perigosamente apoiada nos seus ossos.

Elscud olha para a ponte e percebe o corpo ali.

— Pobre alma... —

O clérigo se vira para a feiticeira, a entregando o cubo (tópico passado).

— Se for um artefato mágico, acho que você tem mais capacidade nisso do que eu. —

Kaloyan andava na frente, por precaução ele passava longe da tora e do portão pendurados, parecia algo bem perigoso.

-Não espero ter armadilhas aqui, mas sempre é bom averiguar.

Dizia ele olhando principalmente para a entrada do forte, se as tropas inimigas passassem na entrada talvez existiria algum mecanismo para faze-las caírem em alguma armadilha que reduzissem seus números. Se fosse o caso a quantidade de corpos denunciaria.

Jason segue na frente avisando bem baixo.

Vamos, tenham cuidado, vamos com calma

Ele andava com escudo a frente indo para portão, não podia enrolar demais, teria que entrar logo

- Grata, mas para ver isso eu preciso me concentrar. Se o grupo pudesse aguardar, pode ser que exista algo aqui que ajude lá. Disse ela de forma a todos ouvirem. Em seguida se sentou no chão ao lado do clérigo e concentrada no cubo começou a infudir magia no item para tentar entender o que era e como chegar a algo no interior.

A caixa não era mágica, apenas um artefato de metal bem resistente. Jason reconhece que o metal usado foi ébano, um tipo de minério raro, o que torna o artefato algo bastante incomum.
Prestando mais atenção na caixa, eles percebem que se trata de um pequeno cofre, provavelmente no interior tinha algo de valor a ser protegido.

Seguindo o caminho adiante, ao passar pelos portões, são engolidos pela névoa, e a cada passo o campo de visão é reduzido: https://daemonrpg.forumeiros.com/t340-patio-principal#5654